01 de agosto de 2025

Tudo o que você precisa saber sobre indicadores, economia e tendências

Agosto começa com leve alta nos custos da construção, valorização acelerada em Itapema e manutenção dos juros em patamar elevado. O cenário externo continua volátil, com destaque para as novas tarifas dos EUA e seus reflexos no comércio global. A seguir, veja os principais dados, análises e impactos no mercado imobiliário.


1. Indicadores do Mercado Imobiliário

CUB/SC:
O Custo Unitário Básico (CUB/SC) de julho/25 foi de R$ 2.978,02, com variação de +0,42% no mês e +5,91% nos últimos 12 meses.
O indicador reforça o movimento de estabilidade nos custos da construção, importante para o planejamento de novas obras e controle de repasses.

Inflação (IPCA):
A previsão do IPCA para 2025 foi revisada de 5,5% para 5,0%, com tendência de alívio no curto prazo, impulsionado pelo dólar mais fraco e queda no atacado. Para 2026, a expectativa caiu de 4,7% para 4,5%

Taxa Selic:
A Selic foi mantida em 15% ao ano, encerrando o ciclo de altas iniciado em 2024. O Banco Central reforçou a cautela diante do cenário internacional e não sinalizou cortes no curto prazo.

Preço médio do m² em Itapema:
O índice FipeZap de julho apontou valorização de 1,72% no mês e 14,08% nos últimos 12 meses, consolidando Itapema como um dos mercados mais aquecidos do país.


2. Cenário Econômico

Internacional
O mercado global segue atento às decisões políticas nos EUA. O presidente Donald Trump oficializou tarifas adicionais de 50% sobre produtos brasileiros, com impacto limitado, mas simbólico. O dólar segue enfraquecido, beneficiando emergentes como o Brasil.

O Federal Reserve (Fed) deve iniciar cortes de juros ainda em 2025, contribuindo para um ambiente mais favorável a países emergentes. Commodities seguem em patamares atrativos, com destaque para grãos e metais.

Brasil
A tensão entre Executivo e Legislativo segue alta após a derrubada do decreto do IOF. O governo recorreu ao STF para tentar manter a arrecadação, com impacto direto sobre o orçamento. A projeção de crescimento do PIB para 2025 permanece em 2,5%, com mercado de trabalho aquecido e demanda interna estável.

No comércio exterior, o real valorizou cerca de 12% no semestre, e a balança comercial deve encerrar o ano com superávit de US$ 57,5 bilhões, mesmo com pressão nas importações.


3. Perspectivas Futuras e Impactos no Mercado Imobiliário

O mercado imobiliário inicia agosto em um ambiente de estabilidade operacional e otimismo regional:

✅ Inflação sob controle, o que reduz a pressão sobre os custos de financiamento no médio prazo
✅ Valorização contínua de Itapema, com 14,08% em 12 meses, impulsionada por escassez de terrenos e alta demanda
✅ Atenção ao câmbio e à política fiscal, que podem impactar investimentos e fluxo de capital estrangeiro

Com os juros ainda elevados, imóveis prontos ou em fase final seguem sendo a melhor alternativa para investidores que buscam proteção, liquidez e rentabilidade. A combinação de escassez, valorização local e segurança patrimonial reforça o papel dos imóveis como ativos estratégicos neste momento.

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