01 de setembro de 2025

Tudo o que você precisa saber sobre indicadores, economia e tendências

Setembro chega com sinais mistos para o mercado imobiliário: custos da construção em leve alta, Itapema mantendo forte valorização e os juros ainda em patamar recorde. Ao mesmo tempo, a economia brasileira mostra desaceleração, mas com inflação sob controle e expectativa de início de cortes na Selic em 2026. Esse equilíbrio entre desafios e oportunidades reforça a necessidade de uma análise cuidadosa para investidores e compradores.


1. Indicadores do Mercado Imobiliário

Custos de Construção – CUB/SC
O CUB/SC de setembro/25 foi registrado em R$ 2.993,04, com variação de +0,50% no mês. Esse movimento reforça a estabilidade dos custos da construção ao longo de 2025. Embora exista pressão pontual em alguns insumos, não há sinais de descontrole. Para incorporadoras e construtoras, o cenário garante previsibilidade e auxilia no planejamento de novos lançamentos. Para compradores, significa menos repasses inesperados durante obras.

Valorização Imobiliária em Itapema – FipeZap
Itapema segue como destaque nacional. O índice FipeZap apontou +0,86% no mês e +13,29% em 12 meses no preço médio do m². Esse resultado coloca a cidade entre os mercados mais rentáveis do Brasil, superando capitais tradicionais. O movimento é explicado pela combinação de alta demanda, escassez de terrenos, fluxo constante de investidores de fora do estado e perfil de comprador de segunda residência. A valorização acima da média nacional reforça o papel da cidade como polo imobiliário consolidado.

Juros e Financiamento – Taxa Selic
A Selic permanece em 15% ao ano, patamar contracionista que encarece financiamentos e reduz o apetite por crédito. Apesar disso, projeções apontam para o início de cortes graduais em janeiro de 2026, com taxa terminal em 12%. Isso significa que os próximos meses ainda serão desafiadores para operações fortemente dependentes de financiamento, mas reforça a atratividade dos negócios à vista ou de investidores que buscam ativos de longo prazo.


2. Cenário Econômico

Internacional
O ambiente global segue instável. Tensões geopolíticas e guerra tarifária pressionam mercados, mas com impacto limitado no Brasil até o momento. As tarifas adicionais impostas pelos EUA às exportações brasileiras podem gerar ruídos, mas já foram acompanhadas de uma lista de isenções que reduzem os efeitos imediatos. Ao mesmo tempo, o Federal Reserve deve iniciar cortes de juros ainda em 2025, favorecendo economias emergentes como a brasileira e contribuindo para estabilidade cambial.

Brasil
A economia doméstica apresenta sinais de desaceleração. A projeção de crescimento do PIB para 2025 foi revisada de 2,5% para 2,2%, refletindo menor dinamismo em setores dependentes de crédito. Apesar disso, a inflação segue controlada, com previsão de 5,0% em 2025 e 4,5% em 2026. A combinação de real valorizado, deflação no atacado e menor pressão sobre bens industrializados sustenta esse alívio. Para o mercado imobiliário, isso significa um ambiente com menos risco inflacionário, ainda que com crédito caro.


3. Perspectivas Futuras e Impactos no Mercado Imobiliário

O mercado imobiliário brasileiro, e em especial o de Itapema, inicia setembro em um contexto de cautela, mas com fundamentos sólidos.

  • Custos de construção estáveis: importante para manutenção de prazos e margens das construtoras.

  • Valorização consistente em Itapema: +13,29% em 12 meses, confirmando a cidade como um dos principais polos de investimento imobiliário do país.

  • Cenário macro controlado: inflação sob domínio e expectativa de queda dos juros em 2026, que pode reaquecer o crédito e ampliar a demanda.

No curto prazo, os juros elevados favorecem quem busca proteção patrimonial em ativos reais. Imóveis prontos ou em fase final continuam sendo o melhor caminho, combinando liquidez, segurança e valorização. No médio prazo, a possível redução da Selic deve ampliar o acesso a crédito e estimular novos ciclos de valorização, sobretudo em cidades como Itapema, onde a demanda supera a oferta.


4. Conclusão

O balanço de setembro aponta para um mercado imobiliário resiliente, capaz de entregar valorização acima da média mesmo em um ambiente de juros altos e economia em desaceleração. Para investidores, o momento é de posicionamento estratégico: comprar antes da queda dos juros garante ganho adicional quando o ciclo de crédito for retomado.


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