Panorama do Mercado Imobiliário – Julho/25

01 de julho de 2025

Tudo o que você precisa saber sobre indicadores, economia e tendências

Julho inicia com alta nos custos de construção, manutenção dos juros elevados e sinais mistos no cenário econômico global. Confira a seguir os principais indicadores, análises e o que esperar do mercado imobiliário nos próximos meses.


1. Indicadores do Mercado Imobiliário

CUB/SC:
O Custo Unitário Básico (CUB/SC) para junho/25 ficou em R$ 2.965,54, com alta esperada de 1,06% no mês. Essa elevação reforça a pressão de custos para novos empreendimentos e obras em andamento.

Inflação (IPCA):
O IPCA-15 de junho registrou alta de 0,26%, abaixo do esperado pelo mercado, sinalizando alívio na inflação de curto prazo. A variação acumulada em 12 meses caiu de 5,40% para 5,27%.

Taxa Selic:
Atualmente, a Taxa Selic está em 15% ao ano, após decisão do Copom na última reunião. O Comitê sinalizou que os juros devem permanecer nesse patamar por um período prolongado, visando a ancoragem da inflação.

Preço médio do m² em Itapema:
O índice Fipe Zap referente a maio apontou valorização de 1,96% no m² em Itapema, refletindo a alta demanda por imóveis na cidade e a escassez de terrenos disponíveis.


2. Cenário Econômico

Internacional

Nos Estados Unidos, o Presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmou que não há pressa em reduzir os juros, projetando aumento da inflação nos próximos meses devido à elevação de tarifas de importação. A taxa de referência segue entre 4,25% e 4,50%, sem previsão de cortes no curto prazo.

Houve avanços significativos na guerra comercial, com acordos fechados entre EUA e China, além de sinalizações positivas para negociações com outros dez países em breve. No Oriente Médio, Israel e Irã firmaram um cessar-fogo, reduzindo tensões e provocando queda de 13,5% no preço do petróleo Brent, que fechou em US$ 66,50.

Na Zona do Euro, o PMI Composto permaneceu em 50,2 pontos, indicando expansão moderada da economia.


Brasil

Congresso derrubou a elevação do IOF, impactando negativamente o orçamento, com previsão de perda de R$ 10 bilhões em receitas neste ano e R$ 20 bilhões no próximo, aumentando a necessidade de ajustes fiscais.

ata do Copom reforçou o compromisso de manter a política monetária contracionista por período prolongado, para garantir o controle inflacionário. O mercado precifica a Selic em 15,00% até o 2º trimestre de 2026, com início de cortes apenas a partir de abril do próximo ano.

No setor externo, o déficit em transações correntes foi de US$ 2,9 bilhões em maio, somando US$ 69,4 bilhões (3,26% do PIB) em 12 meses. Apesar das preocupações, a previsão é de estabilização do déficit em torno de 3,0% do PIB em 2025.

arrecadação federal de maio alcançou R$ 230 bilhões, recorde para o mês, mas as receitas vêm desacelerando, reforçando os desafios fiscais.


3. Perspectivas Futuras e Impactos no Mercado Imobiliário

O mercado imobiliário inicia o segundo semestre com pressões de custo pela alta do CUB e crédito caro, mas sustentado por:

  • ✅ Inflação corrente mais baixa, mantendo a confiança do consumidor

  • ✅ Alta valorização dos imóveis em Itapema, com aumento de 1,96% no último mês

  • ✅ Demanda constante por ativos reais como proteção patrimonial

Com juros elevados, o investidor deve avaliar cuidadosamente as condições de financiamento e priorizar imóveis prontos ou em fase final, que evitam repasses de custos futuros. Para quem busca renda passiva ou revenda futura, a escassez de imóveis bem localizados na região continua sendo um fator estratégico de valorização.


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Panorama do Mercado Imobiliário – Junho/25

02 de junho de 2025

Tudo o que você precisa saber sobre indicadores, economia e tendências

O mês de junho começa com dados positivos para a construção civil, valorização expressiva no preço dos imóveis em Itapema e um cenário de otimismo cauteloso nos mercados. Neste artigo, você confere os principais indicadores, a análise econômica atual e o que esperar nos próximos meses para o mercado imobiliário. Confira:


1. Indicadores do Mercado Imobiliário

CUB/SC: O Custo Unitário Básico (CUB/SC) fechou maio em R$ 2.934,53, com variação de 0,38% no mês. O índice segue em alta moderada, refletindo custos de construção ainda pressionados, porém com estabilidade no ritmo de crescimento.

Inflação (IPCA): O IPCA de maio registrou alta de 0,36%, mantendo a tendência de inflação controlada no curto prazo. O índice segue abaixo das máximas do ano, mas ainda exige atenção diante do cenário fiscal e do consumo aquecido.

Taxa Selic: A Taxa Selic está atualmente em 14,75% ao ano, conforme definido na última reunião do Copom em 07 de maio. O patamar elevado continua encarecendo o crédito, especialmente no financiamento imobiliário, o que exige mais estratégia e poder de compra dos compradores.

Preço médio do m² em Itapema: Segundo o índice Fipe Zap, Itapema registrou uma valorização de 1,29% no mês de maio, o dobro da média nacional. O mercado local segue aquecido, sustentado por forte demanda, escassez de terrenos e aumento no interesse de investidores.


2. Cenário Econômico

O Brasil segue em trajetória de recuperação, impulsionado principalmente pela entrada de capital estrangeiro. Em maio, o Ibovespa subiu 1,5% em reais e atingiu uma nova máxima histórica, acumulando alta de 23% em dólares no ano. O início de 2025 foi o mais forte desde 2022 para o fluxo estrangeiro: R$ 11,6 bilhões apenas em maio e R$ 22,1 bilhões no acumulado anual.

No entanto, o mercado passa por um momento de otimismo extremo, o que acende alertas para uma possível correção no curto prazo. Entre os principais riscos, estão:

  • Valuation esticado em relação aos juros reais (menor prêmio de risco desde 2021)

  • Lucros menores em empresas ligadas a commodities

  • Dependência quase total de fluxo estrangeiro

  • Sinais de sobrecompra técnica

  • Incertezas macro nos EUA e no Brasil, especialmente no campo fiscal

Ainda assim, as perspectivas de longo prazo seguem bastante favoráveis para o Brasil. Entre os pilares de confiança estão:

  • Demografia jovem e oportunidades nos setores de saúde e financeiro

  • Força em commodities, incluindo energia, alimentos e minerais

  • Adoção acelerada de tecnologia e potencial de produtividade com IA e robótica

  • Valuation ainda descontado frente a outros mercados emergentes


3. Perspectivas Futuras e Impactos no Mercado Imobiliário

O setor imobiliário segue colhendo os frutos de um ciclo positivo. A combinação de valorização dos ativos brasileiros, entrada de capital estrangeiro, estabilidade de preços na construção e alta demanda em cidades estratégicas como Itapema cria um ambiente ideal para o investidor imobiliário.

A valorização de 1,29% no m² em Itapema apenas em maio reforça o movimento ascendente dos imóveis na cidade. O momento favorece especialmente quem investe para renda passiva com locações de temporada ou revenda futura, aproveitando a escassez de imóveis bem localizados e o apetite de compradores de alto padrão.

Com o CUB/SC em alta e o crédito ainda caro, os imóveis prontos ou em fase final de obra continuam sendo os mais atrativos. Além disso, o mercado segue seletivo: localização, padrão de acabamento e diferenciais do imóvel pesam cada vez mais na decisão de compra.

Panorama do Mercado Imobiliário – Maio/25

02 de maio de 2025

01 de maio de 2025

Tudo o que você precisa saber sobre indicadores, economia e tendências

Maio começou com sinais mistos na economia e movimentações importantes no cenário internacional. Neste artigo, reunimos os principais indicadores, o contexto econômico atual e o que esperar do mercado imobiliário nos próximos meses. Confira:


1. Indicadores do Mercado Imobiliário

CUB/SC: O Custo Unitário Básico (CUB/SC) fechou abril em R$ 2.923,52, com variação de 0,25% no mês. O índice, que representa o custo da construção civil em Santa Catarina, segue em leve alta, refletindo a estabilidade nos preços dos insumos e na mão de obra.

Inflação (IPCA): A inflação acumulada no ano segue pressionada. A expectativa para o IPCA de 2025 permanece em 6,0%, ainda acima da meta. A recente valorização do real ajudou a reduzir os preços de bens industrializados, mas o acionamento da bandeira amarela nas tarifas de energia previsto para dezembro deve manter o índice elevado.

Taxa Selic: A taxa básica de juros está atualmente em 14,25% ao ano, o maior patamar desde 2016. O Banco Central segue em ciclo de aperto monetário para conter a inflação persistente. A expectativa do mercado é que a Selic possa subir ainda mais, chegando até 15,50%, caso o cenário inflacionário não melhore nos próximos meses.

Preço médio do m² em Itapema: Segundo o índice Fipe Zap, o valor médio do metro quadrado em Itapema subiu 0,82% em abril, superando a média nacional, que ficou em 0,60%. A cidade mantém uma valorização consistente, sustentada pela alta demanda, turismo ativo, e migração de famílias em busca de qualidade de vida e segurança.


2. Cenário Econômico

O mês de abril foi marcado por novos desdobramentos no cenário fiscal e internacional. No Brasil, o governo apresentou a proposta de reforma do Imposto de Renda, com o objetivo de recuperar a popularidade e reforçar o caixa público. A meta fiscal para 2026 é de superávit primário de 0,25% do PIB, o que exigirá cortes de gastos e novas fontes de receita.

A estimativa de crescimento do PIB foi revista para cima:

  • 2025: de 2,0% para 2,3%

  • 2026: de 1,0% para 1,5%

A melhora está ancorada no bom desempenho do mercado de trabalho e em medidas de estímulo econômico. Ainda assim, o orçamento público para 2025 deve exigir bloqueio de pelo menos R$ 11,5 bilhões em despesas.

No cenário global, a valorização das moedas latino-americanas e a queda do dólar têm ganhado destaque.

Nos Estados Unidos, o risco de recessão no segundo semestre continua no radar. O Federal Reserve deve manter os juros elevados por mais tempo, o que reduz as chances de cortes no curto prazo. Isso pressiona os mercados e dificulta previsões mais claras sobre o câmbio. A projeção atual é de R$ 6,00 por dólar no final de 2025, subindo para R$ 6,20 em 2026.


3. Perspectivas Futuras e Impactos no Mercado Imobiliário

O cenário de juros altos, inflação resistente e dólar instável reforça a importância dos imóveis como ativos de proteção e valorização.

Apesar do custo elevado do crédito, o imóvel continua sendo visto como um investimento seguro, especialmente em regiões valorizadas como Itapema, onde a alta demanda e o crescimento sustentável garantem resiliência mesmo em ciclos mais desafiadores da economia.

A leve alta no CUB e a manutenção dos preços de insumos criam uma janela de oportunidade para quem deseja investir agora. Imóveis prontos ou em fase final de obra continuam atrativos frente aos lançamentos, especialmente quando o objetivo é renda passiva, moradia segura ou proteção patrimonial.

Para investidores que operam em dólar ou buscam diversificação, o cenário cambial abre espaço para boas oportunidades no Brasil, principalmente em mercados turísticos com alto padrão de qualidade.


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