Panorama do Mercado Imobiliário – Junho/25

02 de junho de 2025

Tudo o que você precisa saber sobre indicadores, economia e tendências

O mês de junho começa com dados positivos para a construção civil, valorização expressiva no preço dos imóveis em Itapema e um cenário de otimismo cauteloso nos mercados. Neste artigo, você confere os principais indicadores, a análise econômica atual e o que esperar nos próximos meses para o mercado imobiliário. Confira:


1. Indicadores do Mercado Imobiliário

CUB/SC: O Custo Unitário Básico (CUB/SC) fechou maio em R$ 2.934,53, com variação de 0,38% no mês. O índice segue em alta moderada, refletindo custos de construção ainda pressionados, porém com estabilidade no ritmo de crescimento.

Inflação (IPCA): O IPCA de maio registrou alta de 0,36%, mantendo a tendência de inflação controlada no curto prazo. O índice segue abaixo das máximas do ano, mas ainda exige atenção diante do cenário fiscal e do consumo aquecido.

Taxa Selic: A Taxa Selic está atualmente em 14,75% ao ano, conforme definido na última reunião do Copom em 07 de maio. O patamar elevado continua encarecendo o crédito, especialmente no financiamento imobiliário, o que exige mais estratégia e poder de compra dos compradores.

Preço médio do m² em Itapema: Segundo o índice Fipe Zap, Itapema registrou uma valorização de 1,29% no mês de maio, o dobro da média nacional. O mercado local segue aquecido, sustentado por forte demanda, escassez de terrenos e aumento no interesse de investidores.


2. Cenário Econômico

O Brasil segue em trajetória de recuperação, impulsionado principalmente pela entrada de capital estrangeiro. Em maio, o Ibovespa subiu 1,5% em reais e atingiu uma nova máxima histórica, acumulando alta de 23% em dólares no ano. O início de 2025 foi o mais forte desde 2022 para o fluxo estrangeiro: R$ 11,6 bilhões apenas em maio e R$ 22,1 bilhões no acumulado anual.

No entanto, o mercado passa por um momento de otimismo extremo, o que acende alertas para uma possível correção no curto prazo. Entre os principais riscos, estão:

  • Valuation esticado em relação aos juros reais (menor prêmio de risco desde 2021)

  • Lucros menores em empresas ligadas a commodities

  • Dependência quase total de fluxo estrangeiro

  • Sinais de sobrecompra técnica

  • Incertezas macro nos EUA e no Brasil, especialmente no campo fiscal

Ainda assim, as perspectivas de longo prazo seguem bastante favoráveis para o Brasil. Entre os pilares de confiança estão:

  • Demografia jovem e oportunidades nos setores de saúde e financeiro

  • Força em commodities, incluindo energia, alimentos e minerais

  • Adoção acelerada de tecnologia e potencial de produtividade com IA e robótica

  • Valuation ainda descontado frente a outros mercados emergentes


3. Perspectivas Futuras e Impactos no Mercado Imobiliário

O setor imobiliário segue colhendo os frutos de um ciclo positivo. A combinação de valorização dos ativos brasileiros, entrada de capital estrangeiro, estabilidade de preços na construção e alta demanda em cidades estratégicas como Itapema cria um ambiente ideal para o investidor imobiliário.

A valorização de 1,29% no m² em Itapema apenas em maio reforça o movimento ascendente dos imóveis na cidade. O momento favorece especialmente quem investe para renda passiva com locações de temporada ou revenda futura, aproveitando a escassez de imóveis bem localizados e o apetite de compradores de alto padrão.

Com o CUB/SC em alta e o crédito ainda caro, os imóveis prontos ou em fase final de obra continuam sendo os mais atrativos. Além disso, o mercado segue seletivo: localização, padrão de acabamento e diferenciais do imóvel pesam cada vez mais na decisão de compra.

Panorama do Mercado Imobiliário – Maio/25

02 de maio de 2025

01 de maio de 2025

Tudo o que você precisa saber sobre indicadores, economia e tendências

Maio começou com sinais mistos na economia e movimentações importantes no cenário internacional. Neste artigo, reunimos os principais indicadores, o contexto econômico atual e o que esperar do mercado imobiliário nos próximos meses. Confira:


1. Indicadores do Mercado Imobiliário

CUB/SC: O Custo Unitário Básico (CUB/SC) fechou abril em R$ 2.923,52, com variação de 0,25% no mês. O índice, que representa o custo da construção civil em Santa Catarina, segue em leve alta, refletindo a estabilidade nos preços dos insumos e na mão de obra.

Inflação (IPCA): A inflação acumulada no ano segue pressionada. A expectativa para o IPCA de 2025 permanece em 6,0%, ainda acima da meta. A recente valorização do real ajudou a reduzir os preços de bens industrializados, mas o acionamento da bandeira amarela nas tarifas de energia previsto para dezembro deve manter o índice elevado.

Taxa Selic: A taxa básica de juros está atualmente em 14,25% ao ano, o maior patamar desde 2016. O Banco Central segue em ciclo de aperto monetário para conter a inflação persistente. A expectativa do mercado é que a Selic possa subir ainda mais, chegando até 15,50%, caso o cenário inflacionário não melhore nos próximos meses.

Preço médio do m² em Itapema: Segundo o índice Fipe Zap, o valor médio do metro quadrado em Itapema subiu 0,82% em abril, superando a média nacional, que ficou em 0,60%. A cidade mantém uma valorização consistente, sustentada pela alta demanda, turismo ativo, e migração de famílias em busca de qualidade de vida e segurança.


2. Cenário Econômico

O mês de abril foi marcado por novos desdobramentos no cenário fiscal e internacional. No Brasil, o governo apresentou a proposta de reforma do Imposto de Renda, com o objetivo de recuperar a popularidade e reforçar o caixa público. A meta fiscal para 2026 é de superávit primário de 0,25% do PIB, o que exigirá cortes de gastos e novas fontes de receita.

A estimativa de crescimento do PIB foi revista para cima:

  • 2025: de 2,0% para 2,3%

  • 2026: de 1,0% para 1,5%

A melhora está ancorada no bom desempenho do mercado de trabalho e em medidas de estímulo econômico. Ainda assim, o orçamento público para 2025 deve exigir bloqueio de pelo menos R$ 11,5 bilhões em despesas.

No cenário global, a valorização das moedas latino-americanas e a queda do dólar têm ganhado destaque.

Nos Estados Unidos, o risco de recessão no segundo semestre continua no radar. O Federal Reserve deve manter os juros elevados por mais tempo, o que reduz as chances de cortes no curto prazo. Isso pressiona os mercados e dificulta previsões mais claras sobre o câmbio. A projeção atual é de R$ 6,00 por dólar no final de 2025, subindo para R$ 6,20 em 2026.


3. Perspectivas Futuras e Impactos no Mercado Imobiliário

O cenário de juros altos, inflação resistente e dólar instável reforça a importância dos imóveis como ativos de proteção e valorização.

Apesar do custo elevado do crédito, o imóvel continua sendo visto como um investimento seguro, especialmente em regiões valorizadas como Itapema, onde a alta demanda e o crescimento sustentável garantem resiliência mesmo em ciclos mais desafiadores da economia.

A leve alta no CUB e a manutenção dos preços de insumos criam uma janela de oportunidade para quem deseja investir agora. Imóveis prontos ou em fase final de obra continuam atrativos frente aos lançamentos, especialmente quando o objetivo é renda passiva, moradia segura ou proteção patrimonial.

Para investidores que operam em dólar ou buscam diversificação, o cenário cambial abre espaço para boas oportunidades no Brasil, principalmente em mercados turísticos com alto padrão de qualidade.


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Panorama do Mercado Imobiliário – Abril/25

01 de abril de 2025

Tudo o que você precisa saber sobre indicadores, economia e tendências

Abril de 2025 trouxe atualizações importantes para quem acompanha o mercado imobiliário. Neste artigo, reunimos os principais indicadores, o cenário econômico atual e as perspectivas para os próximos meses. Confira:


1. Indicadores do Mercado Imobiliário

CUB/SC: O Custo Unitário Básico (CUB/SC) fechou março em R$ 2.916,12, com variação de 0,28% no mês. Esse índice mede o custo da construção civil em Santa Catarina e impacta diretamente os preços dos imóveis novos.

IPCA: A inflação oficial do país acumulou 4,61% em 12 meses, ainda acima do centro da meta de 3,0%. Apesar de uma leve desaceleração, a inflação de serviços segue pressionada pelo mercado de trabalho aquecido.

Taxa Selic: Em decisão surpreendente, o Banco Central elevou a Selic para 14,25% ao ano, o maior patamar desde 2016. O objetivo é conter a inflação persistente e o consumo elevado diante do cenário macroeconômico desafiador.

Preço médio do m² em Itapema: De acordo com o FIPE ZAP, o metro quadrado em Itapema atingiu R$ 13.848,00 em março, com uma valorização de 10,27% nos últimos 12 meses. O mercado da cidade segue aquecido, impulsionado pelo turismo, migração e investimento externo.


2. Cenário Econômico

O mês foi marcado por uma mudança na política monetária brasileira. Com inflação acima do ideal e câmbio pressionado, o Banco Central subiu os juros para 14,25%, retomando um ciclo de aperto. A ata do Copom reforçou que ainda há riscos relevantes para a inflação e que o comitê pretende “esperar para ver” os efeitos das decisões recentes.

O mercado de trabalho continua aquecido, com a criação de 432 mil vagas formais em fevereiro e taxa de desemprego em 6,8%. Esse cenário reforça a pressão inflacionária via consumo interno.

Outro ponto de atenção é o lançamento do crédito consignado privado, que permite que trabalhadores com carteira assinada no setor privado acessem empréstimos com desconto em folha. Cerca de 90 mil contratos foram assinados em apenas cinco dias, injetando recursos no consumo de curto prazo.

No cenário internacional, Donald Trump anunciou tarifas de 25% sobre automóveis e peças, o que gerou tensão com a União Europeia e o Brasil. O objetivo, segundo ele, é proteger a indústria americana. Porém, o Fed (banco central dos EUA) alertou para o risco de aumento da inflação, o que levou à pausa nos cortes de juros.

A inflação americana segue acima da meta, com o núcleo do PCE acumulando 2,8% em 12 meses. Há ainda sinais de queda na confiança do consumidor e desaceleração da indústria, com analistas prevendo uma possível recessão nos EUA no segundo semestre.


3. Perspectivas Futuras e Impactos no Mercado Imobiliário

elevação da Selic para 14,25% deve impactar negativamente o crédito imobiliário, tornando os financiamentos mais caros e exigindo maior capacidade de pagamento por parte dos compradores. A demanda por imóveis financiados tende a desacelerar.

Por outro lado, imóveis continuam sendo um ativo seguro, especialmente em momentos de inflação alta e instabilidade econômica. Regiões valorizadas como Itapema permanecem atrativas tanto para moradia quanto para investimentos em locação.

Com o CUB/SC apresentando leve alta e os custos de construção ainda elevados, os imóveis prontos ou em fase final de obra ganham vantagem competitiva frente aos lançamentos. Isso pode representar oportunidades para compradores atentos ao custo-benefício.

O cenário favorece o investidor que busca renda passiva com imóveis para locação, principalmente em mercados turísticos ou de alta mobilidade. Em um ambiente de juros altos, imóveis de qualidade e bem localizados seguem como porto seguro e fonte de valorização a longo prazo.