Panorama do Mercado – Novembro/2025

03 de novembro de 2025

CUB/SC: R$ 3.003,02 (+0,12%)

Valorização Imobiliária (FipeZap Itapema): +9,95% nos últimos 12 meses
Selic: 15% |  IPCA: 5,17% (em 12 meses)


Mesmo com juros altos e crédito restrito, o mercado imobiliário segue firme em regiões de alta demanda como Itapema. A valorização próxima de 10% ao ano mostra que o interesse por imóveis de padrão elevado continua crescendo, impulsionado por investidores e compradores em busca de ativos reais diante de um cenário econômico volátil.

A leve alta do CUB/SC (+0,12%) indica estabilidade nos custos de construção, favorecendo o planejamento de novas obras e reformas. Já a Selic a 15% mantém a renda fixa atrativa, reduzindo o ritmo de vendas financiadas, mas abrindo oportunidades para negociações à vista e lançamentos com diferenciais sólidos.

O cenário atual pede estratégia e seletividade: produtos bem localizados, com qualidade construtiva e diferenciação, continuam valorizando e sustentando o bom momento do mercado catarinense.

Panorama do Mercado Imobiliário – Outubro/25

01 de outubro de 2025

Tudo o que você precisa saber sobre indicadores, economia e tendências

Outubro começa com sinais mistos para o mercado imobiliário: custos da construção em leve alta, discussões fiscais e tributárias no Congresso e um ambiente internacional com shutdown nos EUA e indicadores europeus estáveis. A inflação projetada segue sob controle para 2025 e o BCB mantém a Selic em patamar contracionista — com expectativa de cortes somente em 2026. O momento pede leitura fria dos números e decisões cirúrgicas.

1. Indicadores do Mercado Imobiliário

Custos de Construção – CUB/SC

CUB/SC de outubro/25 ficou em R$ 2.999,38, com +0,21% no mês e +5,38% em 12 meses. O ritmo confirma estabilidade de custos em 2025, dando previsibilidade para obras e lançamentos, com menor risco de repasses inesperados aos compradores.

Valorização Imobiliária em Itapema – FipeZap

Itapema manteve trajetória positiva no mês: +0,05% em setembro→outubro e +8,77% em 12 meses no preço médio do m². A combinação de demanda consistenteescassez de terrenos e perfil de segunda residência segue sustentando valorização acima da média de grandes praças, reforçando Itapema como polo imobiliário consolidado.

Juros e Financiamento – Taxa Selic

A Selic permanece em 15% a.a., em nível restritivo para o crédito. As projeções indicam início de cortes apenas em 2026, com taxa terminal ao redor de 12% no fim do ciclo. Para o investidor, isso favorece negociações à vista e estratégias de longo prazo em ativos reais.

2. Cenário Econômico

Internacional

Os EUA iniciaram um shutdown — o primeiro em sete anos — elevando a incerteza sobre a divulgação de estatísticas importantes (como o payroll). Na Zona do Euro, o CPI final de setembro veio em 0,1% m/m e 2,2% a/a; PMIs de manufatura ficaram próximos de 50 (49,8 na área do euro; 49,5 na Alemanha), enquanto o Reino Unido marcou 46,2. A leitura global é de crescimento moderado e inflação benigna, pano de fundo que tende a ser positivo para emergentes caso o Fed prossiga com cortes graduais de juros ao longo de 2025.

Brasil

  • Reforma do Imposto de Renda: previsão de votação nesta quarta no plenário da Câmara, com discussão sobre isenção e mecanismos de compensação.

  • MP 1303: negociações buscam um texto de consenso; discute-se LCI/LCA (redução de taxação para até 5% ou retomada da isenção) e JCP a 17,5%.

  • LDO 2026: votação adiada; debate sobre reforço ao entendimento do TCU para contingenciamentos mirando o centro da meta.

  • Bloqueio orçamentário: Decreto de Programação do 4º bimestre detalhou R$ 12,1 bilhões em bloqueios, com emendas travadas em R$ 2,8 bi; pastas mais afetadas: Cidades e Saúde.

  • Agenda: sem dados locais relevantes hoje; BCB (Galípolo) em palestra.

No macro, as projeções de inflação para 2025 seguem desacelerando na margem, em linha com real mais estável e alívio em atacado; ao mesmo tempo, serviços permanecem pressionados pelo mercado de trabalho aquecido, recomendando cautela.

3. Perspectivas e Impactos no Mercado Imobiliário

  • Custos sob controle: CUB avança de forma contida, preservando margens e prazos de obras.

  • Crédito exigente por mais tempo: com Selic alta e cortes só em 2026, operações muito alavancadas seguem desafiadas; à vista e prazo curto ganham tração.

  • Itapema com fundamentos sólidos: valorização de +8,77% em 12 meses confirma a cidade como um dos mercados mais consistentes do país.

  • Movimentos táticos:

    • Buscar imóveis prontos ou de entrega próxima com oportunidades de preço.

    • Priorizar plantas com alta liquidez (3 suítes, lazer completo, boa garagem, eixos nobres).

    • Portfólios de renda com gestão profissional (long stay ou temporada) para carregar o ciclo.

4. Conclusão

O balanço de outubro confirma um mercado resiliente: custos estáveis, inflação projetada em desaceleração e agenda fiscal/tributária em discussão. Para investidores, a estratégia é posicionamento cirúrgico antes do ciclo de cortes — quem comprar bem agora tende a capturar ganho adicional quando o crédito destravar em 2026.

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Panorama do Mercado Imobiliário – Setembro/25

01 de setembro de 2025

Tudo o que você precisa saber sobre indicadores, economia e tendências

Setembro chega com sinais mistos para o mercado imobiliário: custos da construção em leve alta, Itapema mantendo forte valorização e os juros ainda em patamar recorde. Ao mesmo tempo, a economia brasileira mostra desaceleração, mas com inflação sob controle e expectativa de início de cortes na Selic em 2026. Esse equilíbrio entre desafios e oportunidades reforça a necessidade de uma análise cuidadosa para investidores e compradores.


1. Indicadores do Mercado Imobiliário

Custos de Construção – CUB/SC
O CUB/SC de setembro/25 foi registrado em R$ 2.993,04, com variação de +0,50% no mês. Esse movimento reforça a estabilidade dos custos da construção ao longo de 2025. Embora exista pressão pontual em alguns insumos, não há sinais de descontrole. Para incorporadoras e construtoras, o cenário garante previsibilidade e auxilia no planejamento de novos lançamentos. Para compradores, significa menos repasses inesperados durante obras.

Valorização Imobiliária em Itapema – FipeZap
Itapema segue como destaque nacional. O índice FipeZap apontou +0,86% no mês e +13,29% em 12 meses no preço médio do m². Esse resultado coloca a cidade entre os mercados mais rentáveis do Brasil, superando capitais tradicionais. O movimento é explicado pela combinação de alta demanda, escassez de terrenos, fluxo constante de investidores de fora do estado e perfil de comprador de segunda residência. A valorização acima da média nacional reforça o papel da cidade como polo imobiliário consolidado.

Juros e Financiamento – Taxa Selic
A Selic permanece em 15% ao ano, patamar contracionista que encarece financiamentos e reduz o apetite por crédito. Apesar disso, projeções apontam para o início de cortes graduais em janeiro de 2026, com taxa terminal em 12%. Isso significa que os próximos meses ainda serão desafiadores para operações fortemente dependentes de financiamento, mas reforça a atratividade dos negócios à vista ou de investidores que buscam ativos de longo prazo.


2. Cenário Econômico

Internacional
O ambiente global segue instável. Tensões geopolíticas e guerra tarifária pressionam mercados, mas com impacto limitado no Brasil até o momento. As tarifas adicionais impostas pelos EUA às exportações brasileiras podem gerar ruídos, mas já foram acompanhadas de uma lista de isenções que reduzem os efeitos imediatos. Ao mesmo tempo, o Federal Reserve deve iniciar cortes de juros ainda em 2025, favorecendo economias emergentes como a brasileira e contribuindo para estabilidade cambial.

Brasil
A economia doméstica apresenta sinais de desaceleração. A projeção de crescimento do PIB para 2025 foi revisada de 2,5% para 2,2%, refletindo menor dinamismo em setores dependentes de crédito. Apesar disso, a inflação segue controlada, com previsão de 5,0% em 2025 e 4,5% em 2026. A combinação de real valorizado, deflação no atacado e menor pressão sobre bens industrializados sustenta esse alívio. Para o mercado imobiliário, isso significa um ambiente com menos risco inflacionário, ainda que com crédito caro.


3. Perspectivas Futuras e Impactos no Mercado Imobiliário

O mercado imobiliário brasileiro, e em especial o de Itapema, inicia setembro em um contexto de cautela, mas com fundamentos sólidos.

  • Custos de construção estáveis: importante para manutenção de prazos e margens das construtoras.

  • Valorização consistente em Itapema: +13,29% em 12 meses, confirmando a cidade como um dos principais polos de investimento imobiliário do país.

  • Cenário macro controlado: inflação sob domínio e expectativa de queda dos juros em 2026, que pode reaquecer o crédito e ampliar a demanda.

No curto prazo, os juros elevados favorecem quem busca proteção patrimonial em ativos reais. Imóveis prontos ou em fase final continuam sendo o melhor caminho, combinando liquidez, segurança e valorização. No médio prazo, a possível redução da Selic deve ampliar o acesso a crédito e estimular novos ciclos de valorização, sobretudo em cidades como Itapema, onde a demanda supera a oferta.


4. Conclusão

O balanço de setembro aponta para um mercado imobiliário resiliente, capaz de entregar valorização acima da média mesmo em um ambiente de juros altos e economia em desaceleração. Para investidores, o momento é de posicionamento estratégico: comprar antes da queda dos juros garante ganho adicional quando o ciclo de crédito for retomado.


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