PANORAMA DO MERCADO — DEZEMBRO/2025

01 de dezembro de 2025

(CUB, inflação, juros e leitura estratégica para o mercado imobiliário do litoral catarinense)

1. CUB – Custo Unitário Básico (Dez/25)

  • R$ 3.008,84/m²

  • Variação mensal: +0,19%

O CUB mantém seu comportamento de estabilidade técnica, com leve alta mensal. Essa trajetória mais suave reduz riscos de estouro de orçamento em obras, favorecendo planejamento financeiro e previsibilidade para construtoras e incorporadores.

Leitura estratégica:
A estabilidade do CUB cria um ambiente mais seguro para lançamentosprecificação de novas fasesorçamentação de obras e negociações com investidores.

2. Selic – Tendência e Efeito no Mercado

  • Selic atual: 15% ao ano

O juro segue elevado, pressionando crédito bancário. No entanto, o mercado imobiliário do litoral catarinense opera em um cenário diferente do Brasil como um todo:

  • a maior parte das compras é com recursos próprios ou parcelamento direto;

  • investidores buscam imóveis como ativos de blindagem patrimonial;

  • o perfil de comprador é menos sensível ao custo do financiamento.

Projeção:
O patamar atual mantém o crédito caro, mas não altera a dinâmica de demanda do alto padrão. A expectativa segue sendo de queda gradual da Selic ao longo de 2026.


3. IPCA – Inflação Oficial

  • IPCA acumulado: 4,68%

A inflação estabilizada ajuda a ancorar expectativa de custos e confirma o cenário de desaceleração. O ambiente inflacionário mais leve abre espaço para cortes futuros de juros e melhora o planejamento de projetos imobiliários.

Leitura estratégica:
Com inflação controlada, o custo real do imóvel tende a se manter estável — fortalecendo o imóvel como proteção contra perda de poder de compra.


4. Valorização Imobiliária — Itapema/SC (FipeZap)

  • Valorização de 12 meses: +9,40%

Itapema segue se consolidando como um dos mercados imobiliários mais fortes do Brasil. O índice FipeZap reforça:

  • demanda aquecida e contínua;

  • produtos de alto padrão com forte aceitação;

  • estoque cada vez mais qualificado;

  • consolidação do município como um dos metros quadrados mais valorizados do país.

Leitura estratégica:
Em um cenário de inflação de 4,68%, Itapema teve uma valorização mais que o dobro da inflação oficial. Isso mostra que o imóvel na cidade se comporta como um ativo de preservação e multiplicação de valor, justificando o fluxo constante de investidores de SC, PR, RS, Mato Grosso e exterior.

Para construtoras:
Há espaço seguro para reposicionamento de preço e evolução gradual do ticket médio.

Para investidores:
A valorização sólida reforça que o timing de entrada permanece favorável, principalmente em empreendimentos em obrapré-lançamento e alto padrão.


5. Conclusão

Dezembro/2025 inicia com um cenário que combina:

  • CUB estável,

  • inflação controlada,

  • juros altos porém em rota de queda,

  • e valorização forte no litoral catarinense, especialmente Itapema (+9,40%).

O mercado imobiliário da região continua sendo um dos mais sólidos do país, impulsionado por demanda qualificada, liquidez elevada e um ciclo consistente de valorização acima da média nacional.

Panorama do Mercado – Novembro/2025

03 de novembro de 2025

CUB/SC: R$ 3.003,02 (+0,12%)

Valorização Imobiliária (FipeZap Itapema): +9,95% nos últimos 12 meses
Selic: 15% |  IPCA: 5,17% (em 12 meses)


Mesmo com juros altos e crédito restrito, o mercado imobiliário segue firme em regiões de alta demanda como Itapema. A valorização próxima de 10% ao ano mostra que o interesse por imóveis de padrão elevado continua crescendo, impulsionado por investidores e compradores em busca de ativos reais diante de um cenário econômico volátil.

A leve alta do CUB/SC (+0,12%) indica estabilidade nos custos de construção, favorecendo o planejamento de novas obras e reformas. Já a Selic a 15% mantém a renda fixa atrativa, reduzindo o ritmo de vendas financiadas, mas abrindo oportunidades para negociações à vista e lançamentos com diferenciais sólidos.

O cenário atual pede estratégia e seletividade: produtos bem localizados, com qualidade construtiva e diferenciação, continuam valorizando e sustentando o bom momento do mercado catarinense.

Panorama do Mercado Imobiliário – Outubro/25

01 de outubro de 2025

Tudo o que você precisa saber sobre indicadores, economia e tendências

Outubro começa com sinais mistos para o mercado imobiliário: custos da construção em leve alta, discussões fiscais e tributárias no Congresso e um ambiente internacional com shutdown nos EUA e indicadores europeus estáveis. A inflação projetada segue sob controle para 2025 e o BCB mantém a Selic em patamar contracionista — com expectativa de cortes somente em 2026. O momento pede leitura fria dos números e decisões cirúrgicas.

1. Indicadores do Mercado Imobiliário

Custos de Construção – CUB/SC

CUB/SC de outubro/25 ficou em R$ 2.999,38, com +0,21% no mês e +5,38% em 12 meses. O ritmo confirma estabilidade de custos em 2025, dando previsibilidade para obras e lançamentos, com menor risco de repasses inesperados aos compradores.

Valorização Imobiliária em Itapema – FipeZap

Itapema manteve trajetória positiva no mês: +0,05% em setembro→outubro e +8,77% em 12 meses no preço médio do m². A combinação de demanda consistenteescassez de terrenos e perfil de segunda residência segue sustentando valorização acima da média de grandes praças, reforçando Itapema como polo imobiliário consolidado.

Juros e Financiamento – Taxa Selic

A Selic permanece em 15% a.a., em nível restritivo para o crédito. As projeções indicam início de cortes apenas em 2026, com taxa terminal ao redor de 12% no fim do ciclo. Para o investidor, isso favorece negociações à vista e estratégias de longo prazo em ativos reais.

2. Cenário Econômico

Internacional

Os EUA iniciaram um shutdown — o primeiro em sete anos — elevando a incerteza sobre a divulgação de estatísticas importantes (como o payroll). Na Zona do Euro, o CPI final de setembro veio em 0,1% m/m e 2,2% a/a; PMIs de manufatura ficaram próximos de 50 (49,8 na área do euro; 49,5 na Alemanha), enquanto o Reino Unido marcou 46,2. A leitura global é de crescimento moderado e inflação benigna, pano de fundo que tende a ser positivo para emergentes caso o Fed prossiga com cortes graduais de juros ao longo de 2025.

Brasil

  • Reforma do Imposto de Renda: previsão de votação nesta quarta no plenário da Câmara, com discussão sobre isenção e mecanismos de compensação.

  • MP 1303: negociações buscam um texto de consenso; discute-se LCI/LCA (redução de taxação para até 5% ou retomada da isenção) e JCP a 17,5%.

  • LDO 2026: votação adiada; debate sobre reforço ao entendimento do TCU para contingenciamentos mirando o centro da meta.

  • Bloqueio orçamentário: Decreto de Programação do 4º bimestre detalhou R$ 12,1 bilhões em bloqueios, com emendas travadas em R$ 2,8 bi; pastas mais afetadas: Cidades e Saúde.

  • Agenda: sem dados locais relevantes hoje; BCB (Galípolo) em palestra.

No macro, as projeções de inflação para 2025 seguem desacelerando na margem, em linha com real mais estável e alívio em atacado; ao mesmo tempo, serviços permanecem pressionados pelo mercado de trabalho aquecido, recomendando cautela.

3. Perspectivas e Impactos no Mercado Imobiliário

  • Custos sob controle: CUB avança de forma contida, preservando margens e prazos de obras.

  • Crédito exigente por mais tempo: com Selic alta e cortes só em 2026, operações muito alavancadas seguem desafiadas; à vista e prazo curto ganham tração.

  • Itapema com fundamentos sólidos: valorização de +8,77% em 12 meses confirma a cidade como um dos mercados mais consistentes do país.

  • Movimentos táticos:

    • Buscar imóveis prontos ou de entrega próxima com oportunidades de preço.

    • Priorizar plantas com alta liquidez (3 suítes, lazer completo, boa garagem, eixos nobres).

    • Portfólios de renda com gestão profissional (long stay ou temporada) para carregar o ciclo.

4. Conclusão

O balanço de outubro confirma um mercado resiliente: custos estáveis, inflação projetada em desaceleração e agenda fiscal/tributária em discussão. Para investidores, a estratégia é posicionamento cirúrgico antes do ciclo de cortes — quem comprar bem agora tende a capturar ganho adicional quando o crédito destravar em 2026.

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